Relacionamentos: Ontem x Hoje
- David Leslie
- 18 de jan. de 2018
- 2 min de leitura

Há uns cem anos atrás, aproximadamente, a maioria dos “namoros sérios”, noivados e casamentos eram arranjados... Isto é, eram “acertados” através das famílias do futuro casal, através de amigos da família e/ou, até, com a intermediação de um “agente casamenteiro”. Dizer que “de lá para cá as coisas mudaram” é “descobrir a batata frita” (como dizemos, por aqui, em nosso dia a dia).
Certamente o processo de aproximação entre duas pessoas que desejam se relacionar, por alguma razão e/ou interesse qualquer, sofreu, ao longo destes cento e poucos anos, mudanças e mutações bem relevantes que são objetos de profundos estudos por parte de psicólogos e sociólogos (sem falar dos “futurólogos” que enxergam comportamentos por vir, nesta área, e que deixariam qualquer um de nós incrédulo e totalmente pasmo).
Por mais que algumas pessoas concordem que o velho processo, dentro do seu ritual, resultava em relacionamentos mais bem-sucedidos (pelo seu caráter de “conformismo” natural à escolha que, por sua vez, confundia-se com aspectos ligados ao destino inerente a cada um) e que apresentava um número infinitivamente menor de separações e/ou de divórcios, não concordo com eles no que tange ao âmago da questão.
Para mim, a evolução do conceito de escolha, autêntica e criteriosa, apresenta frutos muito mais maduros e saudáveis.
Hoje quem tem, dentre os seus objetivos, a obstinada busca de procurar pelo seu “par perfeito” e/ou “companheiro(a) ideal”, geralmente passa por uma variedade de transcursos que lhe permitem analisar, quase que de forma “cientifica”, as suas escolhas . Isto é, cada parte interessada desenvolve o seu próprio método para transformar a sua busca e atingir o seu propósito de acordo às suas mais pertinentes exigências e/ou expectativas.
E, ainda, se não bastasse os inúmeros métodos que os dias de hoje nos possibilitam, há a imensa gama de “locais”, reais e/ou virtuais (barzinhos, clubes etc. x redes sociais, sites de relacionamentos etc.), para dar início à nossa procura pela pessoa que, de acordo às nossas avaliações, poderiam se transformar em excelentes candidatos para coroar com êxito a escolha pela pessoa certa com a qual vamos querer nos relacionar.
Uma coisa, todavia, é indiscutível: os tempos mudam, os processos de busca também, mas o instinto básico (e inato à nossa espécie) de querer se “acasalar” com um parceiro ou uma parceira, não mudou em absolutamente nada... pelo menos, por enquanto...
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